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O que é Satanismo?

 

Muitas idéias são erroneamente atribuídas ao Satanismo, sendo necessário uma introdução a este tópico para que se entenda as verdades sobre esta religião e suas filosofias que há muito tempo tem servido de bode expiatório a outras religiões e/ou filosofias, sobretudo as de caráter cristão.

Satanismo é uma palavra derivada de Satan (ou do original enoquiano Saitan), que nada tem a ver com a imagem de Satan como diabo cristão a que geralmente é associada. Na verdade, a definição de Satan na literatura antiga é “O Acusador” ou “O Adversário”, e mesmo no Torah ou na Bíblia cristã não há registros claros que possam ligar Satan (em sua forma original) ao Diabo cristão.

Existem duas principais definições para Satan no Satanismo, a primeira relaciona-se com seus significados, ou seja, o opositor aos princípios, ideais e filosofias judaico-cristãs e a segunda é o símbolo que representa (entre muitas outras coisas) uma força de equilíbrio natural a qual todos os seres estão submetidos.

O Satanismo é uma religião voltada à natureza humana, ao carnal, mas também ao espiritual (sobretudo no Satanismo Tradicional), da verdade palpável não de suposições sem o real embasamento teórico e/ou prático geralmente voltadas a uma meta que favorece unilateralmente seus criadores e semeia a estupidez entre seus crentes, da aceitação do ser como um todo e livre de pecados que tentam distanciar o homem daquilo que pode servir a ele como gratificação e fonte de prazer, da liberdade ideológica, da auto-valorização e da valorização da vida respeitando as leis naturais de existência. Sendo o Satanismo uma religião que favorece o concreto, é absurdo associá-lo com demônios, diabos e deuses na forma de deidades cristãs, para o satanista o único responsável pelas mudanças e caminhos que podem existir em sua vida é ele mesmo, respondemos com segurança às acusações e insinuações vazias de outras religiões e/ou filosofias através de ideologias que podem ser comprovadas cientificamente e/ou na forma de experimentação. Na verdade as idéias de adoração ao diabo, assassinatos e estupros de virgens e crianças (entre outras sistematicamente vendidas pelas igrejas), quando direcionadas ao Satanismo, certamente irão arrancar gargalhadas de qualquer teólogo e/ou estudioso que possua até o mais básico nível de conhecimento sobre o assunto.

Por estes motivos os satanistas são favoráveis ao debate com outras religiões, que eles o iniciem e tentem desafiar nossas filosofias e nossa fé não-cega se quiserem, nós estamos aqui e em forma humana personificada não tememos suas mentiras e palavras vazias nas formas mais irreais de “santidades” e “castigos eternos”, que eles façam de nós os verdadeiros crucificados, pois ao contrário de seu pobre “salvador”, temos força mais do que suficiente para combater a dor, arrancar até o mais difícil dos pregos de nossos pulsos e devolvê-los aos seus verdadeiros merecedores. É uma pena que eles não concordem com o debate, como eu já pude observar pessoalmente, eles preferem o ataque à distância e pregar suas “santas” mentiras bem longe dos olhos e ouvidos de quem poderá destruí-las... O verdadeiro e sábio satanista.
 

Alguns pontos do Satanismo:

 

O reconhecimento do demônio cristão, Satan, em sua forma original pagã, ou o antigo deus egípcio Set como um princípio. Dentro do Satanismo Tradicional, como a contra-parte de Jeová, mas nem por isso, necessariamente cegamente oposta a todos os seus preceitos.

 

A crença que "nunca existiu um salvador" - pois cada um é o seu próprio salvador. Aqueles Satanistas que acreditam em Satan ou em Set (ou qualquer outro nome ou nenhum) como sendo uma entidade devotam respeito à ele, jamais uma fé cega.

 

A crença de que o indivíduo deveria viver e experienciar seus desejos desde que não incorra na supressão das liberdades alheias e/ou comportamentos aberrantes para nossa espécie.

 

O sigilo de Baphomet, que é uma cabeça de bode, desenhada dentro de um pentagrama invertido (uma estrela de cinco pontas). Geralmente rodeada por um círculo onde pode-se notar "Leviathan" em hebraico. O símbolo de Baphomet foi usado em honra pelos Cavaleiros Templários. Basicamente ele representa os aspectos carnais do homem, repelindo a espiritualidade representada na trindade negada e os dois pontos acomodando os chifres em posição de dualidade. Um segundo símbolo que é o sinal do infinito (o número 8 deitado). Em cima é colocada uma cruz romana com um segundo "braço" horizontal mais comprido que o de cima adicionado.

A ONDS baseia-se nas 9 (nove) Declarações Satânicas universais, oriundas do Satanismo Tradicional, cujas três primeiras são encontradas no Satanismo Real como pilares fundamentais:

 

1. Honra

2. União

3. Força

4. Justiça

5. Conhecimento

6. Responsabilidade

7. Sabedoria

8. Coragem

9. Equilíbrio

 

A teologia Satânica possui basicamente os seguintes conceitos:

 

O Paraíso e o Inferno não existem, pelo menos não na forma que o cristianismo defende.

Satan não tem relação nenhuma com o conceito moderno do diabo cristão. Ele é como um deus que representa o desenvolvimento do ser humano.

Sacrifícios rituais humanos ou animais não são permitidos.

A vida humana, bem como de qualquer outro animal, é sagrada.

A maior de todas as festividades Satânicas é o aniversário do satanista. As de menor importância são:

- Walpurgisnacht (noite do dia 30 de abril) e o Halloween/Dia das Bruxas (noite do dia 31 de outubro).

- Solstícios de junho e dezembro.

- Equinócios de março e setembro.

- Festividades Satânicas se realizam por cinco ou seis semanas após os equinócios. Missas Satânicas (paródias dos rituais cristãos) geralmente não são realizadas por satanistas.

 

Os rituais e cerimônias utilizadas contém os seguintes conceitos:

 

Os nomes usados incluem Satan (fogo), Lúcifer (ar), Belial (terra) e Leviathan (água) de forma simbólica ou prática. Dentro da Ordem, Belzebu representa o espírito humano.

Cerimônias são celebrações, utilizadas para celebrar uma pessoa ou algum elemento de fé (dentro do conceito satânico, evidente).

Existem três tipos de Rituais Satânicos:

1. Magia Sexual (não há estupros e tampouco orgias bizarras);

2. Ritual de Construção (cura, felicidade, auxílio, etc.);

3. Ritual de Destruição (não são empregados quaisquer tipos de sacrifícios práticos).

 

As Principais Diferentes Correntes do Satanismo:

Satanismo Tradicional -
Considera Satan, Lúcifer, Belial, Leviathan, Belzebu, Belfegor, Lilith e os demais espíritos infernais como entes cuja totalidade de sua consciência foge da capacidade de entendimento humana, mas podem, porém, serem acessados através de rituais. Cada um dos príncipes coroados infernais rege um aspecto da natureza em si. É o “tipo” mais antigo de Satanismo, resultante do aglomerado de diferentes crenças pagãs que se mostraram eficazes em vias de fato e cujo cristianismo difamou e perseguiu durante séculos. A organização é sempre feita através de ordens, normalmente discretas. Trata a magia com evidente zelo, tendo uma visão mais holística que envolve tanto mística quanto ciência. Considera-se a vertente do Satanismo Real como sendo integrante à egrégora do Satanismo Tradicional verdadeiro.

Satanismo Filosófico Contemporâneo - Trata Satan como um arquétipo, não uma entidade viva e isso se aplica a todos os demais ditos demônios. Sua organização independe de templos e costumeiramente é praticado de forma individual. Considera a magia e suas manifestações como resultados da vontade da psique humana, aplicada através de uma energia ainda não explicada pela ciência.

Satanismo Religioso ou Filosófico Moderno - Deixa o próprio satanista em si definir o que Satan representa em sua vida e o mesmo ocorre aos demais espíritos infernais, sobretudo Lúcifer, Belial e Leviathan. Comumente estes são considerados a representação dos quatro elementos em si ou regentes dos mesmos. Geralmente, seus praticantes organizam-se em ordens e grupos de estudo. Trata a magia como um ramo científico, que exclui certas limitações e paradigmas, de experimentação e observação. Foi proposto por Anton LaVey na década de 1960.


Pseudo-satanista ou diabolista cristão - Não tem relação alguma com qualquer corrente real, seja satanista ou luciferiana, pois trata Satan e Lúcifer com base no paradigma cristão, ou seja, como o diabo de sua tradição. Por sua revolta com o cristianismo aceitaram a difamação como verdade e são os responsáveis por todo o tipo de ação abjeta que sequer merece ser descrita nesse livro (tais como os ditos sacrifícios humanos).

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